terça-feira, 27 de maio de 2008

FILME: PARADA 88" O LIMITE DE ALERTA (1977)


PARADA 88-O LIMITE DE ALERTA!!
(Parada 88 - O Limite de Alerta, Brasil, 1977)

Gênero: Ação

Tipo: Longa-metragem / Colorido
Produtora(s): Embrafilme, NAB Serviços Publicitários, Nova Prova Filmes, Top Filmes, Vapor Filmes.
Diretor(es): José de Anchieta Roteirista(s): José de Anchieta, José de Anchieta, Roberto Santos
Elenco: Regina Duarte, Joel Barcellos, Yara Amaral, Cleyde Yáconis, Egídio Eccio, Sérgio Mamberti, Osmar Di Piere, Terence Tullgren, mais...

SINOPSE

Parada 88 é uma cidade com ares europeus onde não faltam florestas, casebres e muita névoa (Paranapiacaba, nos arredores de São Paulo, foi a locação). Ninguém nunca saiu ou tentou sair do lugar. O primeiro a se arriscar, a fim de chegar à cidade grande, tem os pulmões misteriosamente arrancados e, no lugar, são colocados aparelhos mecânicos. Primeiro filme brasileiro genuinamente do gênero ficção científica. Estréia de José de Anchieta na direção (nunca mais voltou a filmar depois disso). Primeiro e único filme produzido por Regina Duarte e o segundo dela como atriz de cinema.

Acredito ter sido o filme o primeiro longa metragem nacional que aborda a ficção, ficção futura e a problemática ambiental. Muitas foram as dificuldades na época para que o projeto fosse concluido. A Embrafilme, co-produtora não tinha interesse, mas o roteiro de José de Anchieta e Roberto Santos, a luz do Francisco Botelho contaram no elenco com atores como: Cleyde Yaconis, Yara Amaral, Regina Duarte, Joel Barcellos, Sérgio Mamberti, Egydio Eccio, Osmar Di Pieri, Clemente Viscaino com música de Egberto Gismonti toda gravada pela orquestra sinfônica de Campinas e regência de Benito Juarez.

Já na primeira etapa das filmagens, em São Paulo o orçamento pouco deixou os produtores, atores, diretores e equipe técnica com o projeto interrompido; a solução foi empenhar esforços, reduzir e focar os acontecimentos da narrativa na vida e drama da família do personagem Joaquim Porfírio.

Durante as filmagens em PARANAPIACABA nós assumimos o compromisso de finalizar a produção contando com o apoio que os habitantes da vila nos deram: apoio técnico com eletricistas da rede que ajudaram nos muitos cabos do estranho cenário, apoio de infra estrutura, ficamos durante mais de um mês instalados onde hoje é o entreposto de arte e artezanato e principalmente apoio na composição dos personagens onde jovens, adultos e idosos da vila de Paranapiacaba figuraram completando o elenco e o contexto da narrativa dramática.

 O filme foi finalizado, montado e teve estréia para em seguida ser engavetado. Trabalhei nas filmagens fotografando, still, e preservei originais em negativos preto e branco junto aos diversos arquivos de meu trabalho de pesquisa fotográfica, (a camera sempre foi um instrumento de fazer apontamentos); de leitura da paisagem urbana e da relação do homem com a cidade, seus objetos e seu olhar. Aprendi com mestres da faculdade de Arquitetura a ser um passante vivaz, que se poucas e selecionadas imagens realizei em 30 anos que fotografei pude desenvolver o difícil exercício da cidadania e acreditar; "não é só a casa da família que é lugar da ordem", ruas, praças, lugares comuns e públicos não devem ser lugar da desordem; embora reste muito para que na "rés pública" tenhamos o cuidado que cada um tem em seu ambiente privado.

UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS, um documento para a memória que constrói o futuro, uma justa homenagem a todos os figurantes do cinema brasileiro que dão sua espontâneidade para tornar mais verdadeira a narrativa filmada, IN MEMÓRIA a YARA AMARAL e ao FRANCISCO BOTELHO com o primeiro longa de tão curta carreira? Todas as razões me fizeram rever os arquivos e após a triagem eis a mostra neste sítio que mantenho na web desde 1998. Resta identificar em definitivo os nomes de habitantes da vila, são êles: Calazans, Justino esposa e filha, dona Hortência, Dinha, Rosinha, Mauro, Antonio Marques, Raimundo ... resta trabalho ... As fotografias ficarão neste sítio que contém diversas fases de meu trabalho e espero que façam sentido.

ABELARDO ALVES, 15 de maio de 2002. vila de Paranapiacaba, Brasil. Gênero: Ação Tipo: Longa-metragem / Colorido Produtora(s): Embrafilme, NAB Serviços Publicitários, Nova Prova Filmes, Top Filmes, Vapor Filmes Elenco: Regina Duarte, Joel Barcellos, Yara Amaral, Cleyde Yáconis, Egídio Eccio, Sérgio Mamberti, Osmar Di Piere, Terence Tullgren, Maria Viana, Osly Delano, Clemente Viscaíno, Adolfo Peixe, Roberto Zamchetta, Hélio Tadeu Parada 88 é uma cidade com ares europeus onde não faltam florestas, casebres e muita névoa (Paranapiacaba, nos arredores de São Paulo, foi a locação). Ninguém nunca saiu ou tentou sair do lugar.

O primeiro a se arriscar, a fim de chegar à cidade grande, tem os pulmões misteriosamente arrancados e, no lugar, são colocados aparelhos mecânicos. Primeiro filme brasileiro genuinamente do gênero ficção científica. Estréia de José de Anchieta na direção (nunca mais voltou a filmar depois disso). Primeiro e único filme produzido por Regina Duarte e o segundo dela como atriz de cinema.

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